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Como é bom ir à falência!

 

No Brasil, temos a cultura de que o erro não é permitido. Muitas pessoas deixam de iniciar um novo negócio ou se acomodam em um emprego pensando o quanto um erro pode custar.
Em outros países, ver quantas vezes um empreendedor já quebrou é considerado um fator positivo, pois essa pessoa tem mais experiência, sabe o que dá certo e o que dá errado. Já por aqui, é considerado atestado de incompetência.

É claro que um bom planejamento e estudo de mercado é fundamental antes de se iniciar um negócio, mas algumas informações só saberemos se estivermos fazendo. Uma máxima no mundo das startups é “better done than perfect”, ou como se fala por aqui: “o ótimo é inimigo do bom”.

Muitas pessoas tem ideias extraordinárias, mas que nunca tiraram do papel. O perfeccionismo trava a execução das ideias e por não conseguir se fazer do jeito ideal, acabam não fazendo nada.

Eu mesmo tenho lidado com isso nos meus novos projetos, como esse curso on line para estudantes de veterinária que acabamos de lançar. Temos muitas ideias e queremos fazer um curso super completo. Mas talvez essa complexidade leve à inviabilização do curso. Por isso resolvemos fazer diferente, começarmos com algo simples, como uma série de 4 palestras on line para um grupo selecionado de graduandos e depois irmos expandindo o modelo. Tenho testado essa nova forma de agir e vejo o quanto produzo mais com isso.

Quanto aos fracassos, minha empresa não foi à falência, mas alguns projetos foram (felizmente). E só pude aprender porque tentei. E isso faz parte do processo. Mas quem nem inicia não passa pelo aprendizado.

Não tem as condições ideais hoje? Faça mesmo assim! Talvez essas condições nunca cheguem. Mas vá tentando e vai ver que está produzindo mais do que nunca!

ÓTIMA SEMANA!

(Seus comentários, curtidas e compartilhamentos me ajudam a saber se estou na direção certa, mas, se eu não estiver, pelo menos você me ajuda a aprender)